segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Construção do Nosso Teatro


Aderbal Da Costa Carvalho doou ao Teatro de Amadores de Pernambuco, o teatro Almare, no Parque 13 de maio, financiando a sua construção. Foi gasto muito dinheiro e tudo ia bem para a breve inauguração, mas se erguia um grande cartaz do Governo Estadual informando que iria ali levantar o auditório do Instituto de Educação. O velho Teatro Almare foi totalmente arrasado, mas só recentemente o espaço foi aproveitado. O Governo Nilo Coelho ali ergueu a nova Biblioteca Pública do Estado. Aderbal obteve do governador uma razoável compensação pela retiradado teatro, uma pequena verba e o prédio abandonado da antiga escola Padre João Ribeiro, na Encruzilhada, esquina com Castro Alves, onde foi levantado o Edifício TAP. A solução foi a compra da casa 412, na Praça Osvaldo Cruz, com seu terreno em forma de L. Seria ali o local onde construir-se-ia o teatro, pois o ideal seria o TAP ter o seu teatro próprio. E começaram as obras. Foi difícil, mas eles tinham esperança de terminar. Houve necessidade de fechar o Santa Izabel para obras inadiáveis, justamente quando o mesmo festejava o seu vigésimo nono aniversário. Sem casa de espetáculo, nesta fase de aniversário, onde exibir? Fortalece-se a necessidade de conclusão de nossa obra. Só que não havia como terminá-la, porque eram várias despesas que o TAP não podia enfrentar, e faltavam várias coisas para a finalização. Eles resolveram pedir a generosidade e a compreensão de seus amigos. “Obtivemos, um dia, a boa vontade do Banco Nacional do Norte, para um empréstimo de cem mil cruzeiros, mas, os empréstimos apresentam um grande inconveniente: mais dia, menos dia, têm que ser pagos. E nós nem podemos, nem devemos, assumir compromissos, porque ainda não temos renda certa. Desculpem os que nos deram e os que ainda nos vão dar: só podemos pagar aos nossos benfeitores com gratidão.” Depois de muita luta eles conseguiram chegar lá e comemorar os 29 anos do Teatro Santa Izabel no NOSSO TEATRO.

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